A ÁRVORE DOS MEUS AMIGOS

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem. Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz... Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então e chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés. Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto. Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...
Hoje e Sempre... simplesmente porque: "Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso".

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O Coliseu estava repleto e o povão já começava a ficar impaciente. Naquele dia o Imperador oferecia aos romanos o grande espetáculo do ano: a luta do gladiador Vinícius com o leão Leonius. Vinícius, dois metros de altura com 120 kg de músculos, cairá em desgraça por sua conversão ao cristianismo . Leonius era o maior e mais feroz leão do elenco do Coliseu. A grande maioria mostrava preferencia pelo leão, movida pela grande campanha difamatória montada contra os cristãos; uma vitória de Vinícius porem não causaria muita surpresa, hábil como era no manejo das armas. Chegou o grande momento: Vinícius entrou na arena vestindo somente uma tanga, sem portar qualquer arma. A multidão suspirou aliviada. A surpresa foi ainda maior quando os soldados abriram um grande buraco no centro da arena e nele enterraram Vinícius em pé, deixando apenas sua cabeça do lado de fora. A multidão chegou ao delírio e o Imperador, raposa velha, sorria de satisfação ao constatar a receptividade de sua estratégia. A arena foi esvaziada, que ninguém era de ferro, e entrou Leonius.nOlhou imponente para a multidão que o ovacionava e começou a caminhar lentamente para Vinícius, ou melhor, para sua cabeça. Ao chegar a uma distância de uns dez metros, iniciou a corrida e deu um grande salto, com a óbvia intenção de abocanhar seu prato.Vinícius moveu rapidamente sua cabeça para o lado, conseguindo iludir o leão e escapar de seus afiados dentes. A multidão esbravejava e incentivava a fera, gritando em coro: mata, mata, mata... Leonius deu a volta na arena, tomou mais distância e partiu para o segundo bote com mais velocidade. Desta vez Vinícius desviou a cabeça para trás e, quando o leão passou por cima dela, abocanhou seus testículos, segurando-os entre os dentes com todas as suas forças. Sem aliviar a pressão, foi inclinando a cabeça para o lado de modo a obrigar o leão a se deitar. A multidão calou-se estupefata. O enorme leão ia caindo lentamente ao lado da cabeça de Vinícius quando o Imperador, perdendo a compostura, levantou-se e gritou: - Joga limpo, cristão filho da pu*a!